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8,8 milhões de brasileiras sofreram violência digital no último ano. Isso não é tecnologia. É patriarcado em alta performance.

A nova Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher (DataSenado + Observatório da Mulher) revelou um dado incontornável: 8,8 milhões de brasileiras sofreram violência digital no último ano.


Não é um desvio. É uma tendência estruturada.


Entre as agressões mais recorrentes estão ameaças, invasão de contas, perseguição digital e difusão de mentiras, práticas que se expandem justamente onde discursos masculinistas crescem, inclusive nas comunidades red pill e afins, que normalizam hostilidade e desumanização de mulheres.


Esses ambientes online produzem e amplificam violência de gênero em escala. A tecnologia apenas acelera o que esses grupos já defendem que é o controle e o silenciamento de mulheres.


Os dados estão postos. O desafio agora é político de regular plataformas, responsabilizar agressores e fortalecer políticas de prevenção, para que a violência digital seja tratada como aquilo que é: parte integral da violência de gênero no Brasil.


EBDM — Escola Brasileira de Direitos das Mulheres.



Formação crítica para enfrentar as violências

 
 
 

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